11/12/2003 10h13 – Atualizado em 11/12/2003 10h13
O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, anunciou ontem em Brasília a inclusão de Mato Grosso do Sul ao Programa de Zoneamento Agrícola para 2004, segundo divulgou há pouco a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul). Com a decisão, segundo a entidade, a produção agrícola do Estado passa a ser protegida por uma espécie de seguro, cujos recursos são liberados pelo Proagro.
A informação do ministro foi dada hoje de manhã ao presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural da Câmara Federal, deputado Waldemir Moka (PMDB/MS). Segundo o parlamentar, a partir do ano que vem os produtores sul-mato-grossenses receberão assessoramento técnico do Ministério da Agricultura para melhorar a produtividade e os ganhos com a produção agrícola.
“Diferentemente de anos anteriores, os prejuízos advindos com a quebra da safra por questões climáticas, como geada e seca, poderão ser cobertos pelo Proagro”, afirma Moka, lembrando que o programa do Ministério da Agricultura tem sido importante aliado ao crescimento dos agronegócios, responsáveis pelo incremento das exportações brasileiras nos últimos anos.
O parlamentar lembra ainda que a inclusão do Estado ao Programa de Zoneamento Agrícola permitirá que os produtores plantem as sementes no período correto e indicado, diminuindo as chances de ocorrer quebra da produção.
“O programa, além de oferecer todo o assessoramento de que o produtor necessita, facilita o acesso ao crédito rural em caso de prejuízos na produção”, diz Moka.
A tranqüilidade do produtor, decorrente da inclusão anunciada pelo ministro, foi frisada também pelo presidente da Famasul, Léo Brito. Segundo ele, a medida ajuda na comercialização e produção no campo.
Pelas informações da Famasul, o Zoneamento Agrícola garante mais tranqüilidade para o plantio de culturas de inverno, já que é um instrumento para a redução de riscos climáticos ao desenvolvimento de algumas culturas. As medidas influenciam principalmente nas culturas de algodão, arroz, feijão, maçã, milho, soja e trigo.
Além de Mato Grosso do Sul, o sorgo granífero do Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e São Paulo também foi incluído no Programa, com as mesmas condições e os mesmos critérios já adotados para a cultura de milho, exceto quanto a alíquota de adesão ao Proagro, que é de 5,5%.
Fonte:Campo Grande News
