13/12/2003 09h05 – Atualizado em 13/12/2003 09h05
As viagens para regiões de matas durante o período de férias e o aumento de mosquitos ocasionado pelas chuvas de verão são fatores que elevam o risco de transmissão da febre amarela silvestre, doença que ataca o fígado e os rins e que pode levar à morte. Para evitar a ocorrência de surtos da doença, o ministério da Saúde está intensificando a vacinação contra a febre amarela. O público-alvo são principalmente os turistas que vão viajar para as área endêmicas da doença, que no Brasil compreendem as regiões Norte e Centro-Oeste, o estado do Maranhão e a região oeste dos estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A vacina está disponível nos postos de saúde de todo o Brasil e nos postos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), presentes em todos os portos, aeroportos e fronteiras do país. A vacinação contra febre amarela também é uma exigência sanitária para viajantes internacionais, conforme publicação regular da Organização Mundial da Saúde (OMS). É o caso de alguns países da América do Sul e da África, que exigem o Certificado Internacional de Vacinação (CIV), de cor amarela, para a entrada no país.
A febre amarela não tem tratamento específico. Pessoas com suspeita da doença devem procurar os postos de saúde. Caso seja confirmado o diagnóstico, é feito o chamado “tratamento de suporte”, com hidratação do paciente e uso de antitérmicos. Não deve ser utilizado medicamento que contenha ácido acetil-salicílico, que pode aumentar o risco de sangramentos.
Fonte: Agência Brasil