21/01/2004 15h38 – Atualizado em 21/01/2004 15h38
O desembargador Jorge Eustácio da Silva Frias, presidente da 2ª Turma Especial Criminal do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), decidiu agora à tarde adiar o julgamento do habbeas corpus em favor dos membros da família Sucolotti. O novo julgamento do habbeas corpus ainda não tem data para acontecer, segundo a assessoria de imprensa do TJ.
Com isso, os Sucolotti vão permanecer em liberdade até que Silva Frias analise melhor novas provas que incriminam os empresários, acusados de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal e de terem dado um rombo de R$ 3,2 milhões no fisco estadual.
Neri Sucolotti e Neri Sucolotti Júnior foram presos no dia 10 de dezembro de 2003 por policiais do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). No mesmo dia o desembargador João Carlos Brandes Garcia aceitou pedido de habbeas corpus protocolado no TJ pela defesa dos empresários. Um terceiro membro da família, Fábio Marcelo Sucolotti, que não chegou a ser preso, foi beneficiado pelo habbeas corpus à época.
Além deles, o TJ também concedeu habbeas corpus, no dia 10 de dezembro, aos funcionários Valdir Miotto e Elton José Secco que, segundo a denúncia, seriam utilizados como laranjas pela família Sucolotti.
A família Sucolotti é proprietária da Ideal Comércio de Derivados de Petróleo Ltda, São Jorge Comércio de Combustíveis e Derivados Ltda, da Agroindustrial São Jorge Ltda e da empresa Iveco Fiat.
Desde a descoberta das irregularidades cometidas pelos Sucolotti, a Justiça já confiscou vários veículos e imóveis do grupo na Capital.
Fonte:Midiamax News
