21/01/2004 10h05 – Atualizado em 21/01/2004 10h05
Começou onte a semana da moda do Rio. É um dos maiores eventos da indústria nacional da vaidade.
É no Museu de Arte Moderna, no Rio que acontece o espetáculo das marcas e das modelos famosas. A semana da moda emprega 3,5 mil pessoas.
“Que vem para um lugar desse, é só mulher bonita. Qual é a mulher feia é que vai vir para um lugar desse?”, brinca o operário, Francisco de Oliveira
Montar um lugar como esse custa R$ 4 milhões. A luz que ilumina uma única passarela equivale ao consumo de um prédio inteiro.
“Você sustenta um prédio de 12 andares. Chuveiro, televisão, microondas, com tudo ligado”, afirma o técnico de luz, Michel Pinheiro.
Até sábado, 26 grandes marcas vão exibir o que há de mais novo. Cores e estilos das próximas estações do ano. É nesse lugar que muita gente vai conhecer as tendências da passarela brasileira para o outono e o inverno. Criações de um mercado que se expande e vende moda para o mundo.
No ano passado, vendemos para o exterior quase R$ 1,7 bilhão – 40% a mais do que em 2002.
No Estado do Rio, de cada dez mulheres com emprego, uma trabalha na indústria da moda.
A bordadeira Maria José Sales pega roupa na fábrica e leva pra casa, onde dá o acabamento. Aos poucos, ela vai transformando um casaco que, 12 dias depois, está pronto para o desfile. “Eu mesmo não acredito que fui eu que fiz”, diz.
Mas sempre tem aquele ajuste de última hora…
“As modelos têm um corpinho bem diferente do que a gente, em geral, produz pra cliente final. Então, você tem que ajustar a sua modelagem para os corpos mais magrinhos”, explica a estilista Marcela Virzi.
Ao lado das passarelas, existe um lugar reservado para os negócios. Esperam-se vendas de R$ 200 milhões.
Fonte: Globo/Jornal Nacional





