29/04/2004 10h01 – Atualizado em 29/04/2004 10h01
O deputado federal Geraldo Resende (PPS) considerou como mais uma “incontinência verbal” a declaração do governador Zeca do PT de que vai transformar o G-7 (grupo de sete partidos que articulam aliança em Dourados) em G-0. “É mais uma afirmação infeliz, a exemplo de muitas outras, como a de que iria exterminar o PMDB em Campo Grande”, avalia.
Geraldo Resende disse que ele e as demais lideranças oposicionistas em Dourados não têm medo nem do governador e nem do PT. Segundo o deputado, em vez de tentar criar “factóides”, Zeca deveria “honrar os compromissos que assumiu com Dourados há seis anos e até agora não cumpriu”. Entre essas promessas, segundo Resende, está a duplicação da avenida Guaicurus, a conclusão do bloco do curso de Medicina e a ativação plena do Hospital Universitário. “Nada disso o governador fez, tratando Dourados com migalhas e se esquecendo que o município foi importante nas suas duas eleições”, lamenta o deputado. Segundo Geraldo Resende, o governador deveria ter, há dois anos, ativado o Hospital Universitário, porque o Estado tem recursos para isso. Como não o fez, salienta o deputado, isso prova que ele não tem compromisso com a saúde pública, tanto que não vem gastando o que a Constituição determina nesse setor. “Precisou a bancada arrumar recursos junto ao Governo Federal para a aquisição dos equipamentos que ainda faltam naquele hospital”. Para Geraldo Resende, a declaração de Zeca de que vem a Dourados em junho “alavancar” a candidatura do atual prefeito à reeleição, é uma prova de que o governador está usando a chamada Ação Popular de maneira clientelista “para alavancar candidatos que estão patinando nas pesquisas”. Sobre a afirmação de Zeca de que vai ajuntar “os homens de bem” para trabalhar pela reeleição do atual prefeito, Geraldo Resende considera que “os homens e mulheres de bem já estão fazendo parte de uma articulação para dar um novo rumo para Dourados”, numa referência aos partidos que trabalham o lançamento de um candidato único para a Prefeitura.
Fonte : Repórter MS