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sexta-feira, 6 de junho de 2025

Geraldo Resende acredita que PL e PDT ficam no G-7

03/05/2004 09h22 – Atualizado em 03/05/2004 09h22

O deputado federal Geraldo Resende (PPS) disse no final de semana que não acredita na saída do PL e do PDT do G-7, grupo de partidos de oposição que buscam uma aliança para as eleições deste ano, ao contrário das especulações que, segundo ele, vêm sendo feitas por alguns veículos de comunicação.

O indício mais forte deste encaminhamento, salienta o parlamentar, são as declarações do deputado Londres Machado, principal liderança do PL no Estado, e de outras lideranças dos dois partidos, de que o processo de alianças em Dourados será conduzido pelos dirigentes locais.

Essas afirmações, acredita Geraldo Resende, devem ser o resultado de avaliações que os membros desses partidos podem estar fazendo acerca da política douradense ao longo dos últimos anos, quando as principais lideranças do PT “satanizavam” os dirigentes partidários que hoje encontram-se no PL e no PDT.

“A população, seguramente, não vai entender que hoje os petistas estejam aliados com aqueles que antes eles consideravam como o símbolo do mal”, afirma Geraldo Resende. Outro fator que deverá pesar fortemente, acredita o parlamentar, é o fato da própria militância petista ter sido “doutrinada”, durante muitos anos, a acreditar que os atuais líderes do PL e PDT “eram verdadeiros cânceres da política sul-mato-grossense”.

Existe ainda um outro fator, segundo Geraldo Resende, que deverá ser levado em consideração pelo PL e PDT, que é a “voracidade” com que o PT, na avaliação do deputado, se apega aos espaços ocupados na atual administração e a dificuldade que esse partido tem, em Dourados, de governar com os aliados.

O deputado cita a experiência do seu próprio partido, o PPS, que, embora tenha ajudado o atual prefeito a ganhar a eleição, foi gradativamente “minado” dentro da atual administração, não lhe restando outra saída a não ser o rompimento político com o PT douradense.

“Pelo peso de suas lideranças, o PL e o PDT seguramente vão exigir espaços privilegiados, como as secretarias de Fazenda, Obras e Saúde, mas pelo que conhecemos, os petistas jamais irão abrir mão dessas pastas”, ressalta Geraldo Resende.

Essa avaliação, afirma o deputado, é reforçada pelo fato de que o PT douradense pratica uma luta interna, onde as diversas tendências desse partido brigam entre si e uma não abre espaços para a outra. “Se entre eles é dessa forma, imagina com outros partidos pelos quais eles não têm o mínimo de respeito”, conclui o parlamentar.

Fonte:MS Noticias

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