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terça-feira, 10 de junho de 2025

Temendo atentados terroristas, Filipinas declaram alerta

06/05/2004 10h43 – Atualizado em 06/05/2004 10h43

As Filipinas declararam alerta máximo devido à possibilidade de acontecerem atentados terroristas às vésperas da eleição de segunda-feira. A medida foi tomada depois que as forças de segurança conseguiram deter vários supostos ativistas muçulmanos, apreenderam explosivos e desbarataram uma célula ligada à rede Al Qaeda.

O conselheiro nacional para a segurança do país, Norberto Gonzalez, advertiu ainda sobre a existência de um plano da oposição para realizar protestos, atentados e mesmo um golpe de Estado se o ator Fernando Poe Jr perder a disputa para a atual presidente filipina, Gloria Macapagal Arroyo.

Os assessores de Poe divulgaram um comunicado criticando Gonzalez por fazer declarações “provocativas e alarmantes”.

Cerca de 43 milhões de eleitores devem comparecer às urnas no dia 10 de maio para eleger um presidente e mais de 17 mil autoridades provinciais e municipais.

O governo, que mobilizou milhares de soldados e de policiais para patrulhar as ruas de Manila (capital), disse na quinta-feira que uma força-tarefa antiterror havia descoberto uma célula do grupo Jemaah Islamiah, ligado à rede Al Qaeda.

“As ameaças são reais”, afirmou à Reuters o major general Hermogenes Esperon, chefe de operações das Forças Armadas.

“Temos razões para acreditar que ativistas islâmicos ligados à Jemaah Islamiah estão preparando a realização de atentados terroristas na capital.”

Documentos oficiais vistos pela Reuters mostram como membros do grupo ensinaram ativistas muçulmanos a fabricar bombas a partir de morteiros e de granadas lançadas por foguete.

Arroyo, que, segundo pesquisas recentes, aumentou sua vantagem sobre Poe e os outros três candidatos, cancelou seus eventos de campanha em um Estado do sul do país devido a temores de um atentado.

Mas Gonlazes, assessor da dirigente, mostrava-se mais preocupado com os supostos planos da oposição de usar a eleição para mobilizar comunidades carentes e soldados insatisfeitos lançando um levante nacional chamado “Aklas Bayan” (insurreição popular).

Segundo o assessor, o plano começaria com acusações de fraude nas eleições. Ele advertiu sobre a possibilidade de acontecerem atentados.

Fonte:Reuters

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