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quinta-feira, 19 de junho de 2025

Ineficácia em fiscalização facilita tráfico de jovens

13/05/2004 16h22 – Atualizado em 13/05/2004 16h22

O fato do Brasil ter uma extensa fronteira seca com diversos países dificulta o controle do tráfico de crianças e adolescentes para fim de prostituição, aponta o relatório do Ministério da Justiça através do Departamento de Polícia Rodoviária Federal. A pesquisa sobre a relação da exploração sexual de crianças e adolescentes em rodovias federal traz Mato Grosso do Sul como rota junto com Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso, Roraima, Pernambuco, Bahia e Ceará.

A pesquisa traz ainda que “em vias de regra as fronteiras são controladas de forma deficiente, com estradas e rodovias que dão acesso à brasileiros ao exterior e de estrangeiros ao Brasil de forma pouco monitorada, o que evidentemente favorece ilícitos, dentre eles o tráfico internacional de pessoas”. Em Mato Grosso do Sul, a BR-262 na região de Corumbá e a BR-463, em Ponta Porã – respectivamente fronteiras com Bolívia e Paraguai – além de terem muitas estradas vicinais são faceis vias de acesso sem fiscalização. Isso, além de facilitar o comércio ilegal de drogas, possibilita o tráfico internacional de jovens.

Outro ponto, segundo o relatório é o vínculo do fenômeno da exploração sexual de crianças e adolescentes por turistas na região pantaneira e sua relação com o tráfico internacional de pessoas para esse fim. Existem inclusive diversos relatos de crianças e adolescentes de origem indígena que são vítimas de abusos naquela região. O CIOP-DPRF (Centro de Informações Operacionais do Departamento de Polícia Rodoviária Federal) fez a coleta de dados junto com outros departamentos da PRF. A pesquisa foi desenvolvida pelo inspetor da PRF (Polícia Rodoviária Federal) de Minas Gerais, Junie Penna.

Fonte: Campo Grande News

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