01/06/2004 13h30 – Atualizado em 01/06/2004 13h30
Ex-companheiro de Maradona no Napoli (ITA), Careca chegou nesta terça-feira ao Brasil e negou que esteja intermediando a vinda do ídolo argentino ao país para tratamento contra a dependência química de drogas, conforme foi publicado nos jornais argentinos.
“Me pegou de surpresa essa informação de que eu vou trazer o Maradona. Estou há dez dias fora do Brasil”, disse Careca à rádio Jovem Pan. Ele, que mora em Campinas (SP), estava com a seleção brasileira de masters na Europa.
Careca aproveitou para desmentir a declaração do advogado pessoal de Maradona, Roberto Damboriana, que disse na segunda ao jornal “Olé” que o ex-craque argentino e seus familiares estariam vindo dentro das próximas horas à clínica Apot (Associação Promocional Oração e Trabalho), comandada pelo padre texano Haroldo Rahn, 85, em Campinas.
“Ouvi dizer isso, que ele estaria vindo a Campinas. Não é verdade. A estrutura do padre Haroldo Rahn não tem condições de receber o Maradona. O padre tem muitas dificuldades para tocar a clínica”, disse Careca.
Careca também disse não acreditar que seu amigo irá se tratar na clínica Master Mind, em Jundiaí. Representantes da clínica disseram que viajariam nesta terça para Buenos Aires, para negociar a vinda de Maradona. “Essas coisas que estão saindo na imprensa são inverdades. Por enquanto, estou sem saber de nada.”
Se vier ao Brasil, Maradona continuará sendo acompanhado pela equipe médica que o está atendendo na clínica psiquiátrica Del Parque, nos arredores de Buenos Aires, onde está internado desde o dia 9 de maio. A transferência seria feita para fugir da imprensa local e de seus fãs. O argentino ficaria 15 dias no Brasil e depois iria se transferir para uma clínica na Suíça.
Maradona foi internado pela primeira vez no dia 18 de abril, com uma crise de hipertensão e miocardiopatia, além de uma infecção pulmonar bilateral, na clínica Suíço-Argentina, em Buenos Aires.
Fonte:BOL