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quarta-feira, 18 de junho de 2025

Prefeitura inaugura central de embalagens

01/06/2004 16h26 – Atualizado em 01/06/2004 16h26

As embalagens vazias de agrotóxicos de Campo Grande e região não irão mais comprometer o meio ambiente. Nesta sexta-feira (04/06), a Prefeitura de Campo Grande, em parceria com a Associação Campo-grandense de Engenheiros Agrônomos (Acea) e a Associação Campo-grandense das Revendas (Acra) inauguram a Central de Recebimento das Embalagens. Além de preservar o meio ambiente e evitar prejuízos à saúde humana e animal, com a instalação da Central será possível recuperar e reciclar as embalagens vazias com destinação industrial. A inauguração acontece às 14 horas no aterro sanitário, situado no Macro Anel Rodoviário, próximo à saída de Sidrolândia.

A parceria entre o poder público municipal e as entidades foi firmada em novembro do ano passado. Além de ceder o terreno para a construção da central, a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), ficou responsável pela orientação técnica aos produtores rurais. Já as duas associações foram responsáveis pela construção das instalações e administração dos serviços de recebimento das embalagens.

Mato Grosso do Sul é o sétimo estado do País em volume de embalagens de agrotóxicos comercializadas por ano. A lei que estabelece regras para destinação deste material é de 2000 (nº 9974) e foi criada com base nas propostas apresentadas durante a Eco 92. A regulamentação da lei veio dois anos depois, através do decreto federal 4074. Neste ano, a resolução nº 334 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) veio regulamentar o funcionamento das unidades de recebimento de embalagens

De acordo com as regras, a obrigação do agricultor é encaminhar as embalagens. Mas, antes, deve fazer a tríplice lavagem de todas elas. O revendedor é responsável pela criação da central de recebimento. Já o fabricante deve dar um destino final ao material, reciclando o que for reciclável e incinerar o que não for aproveitável. A expectativa do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev) é reciclar 91% das 1.205 toneladas de embalagens comercializadas e manipuladas no Estado.

Pela parceria firmada, 80% dos recursos financeiros para construção da central são do Inpev. As revendas contribuíram com 20% do total investido e à prefeitura coube a doação do terreno e os serviços de terraplenagem. A área cedida pela prefeitura está localizada nas proximidades do aterro sanitário (saída para Sidrolândia) e tem 13 mil metros quadrados de área. A central tem 628 m² de área construída e custou R$ 278 mil. A expectativa do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), é reciclar 91% das 1.205 toneladas de embalagens comercializadas e manipuladas no Estado.

Fonte: Agora MS

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