02/06/2004 08h34 – Atualizado em 02/06/2004 08h34
O presídio aberto e semi-aberto de Dourados poderá ser instalado no Jardim Márcia, região leste da cidade, próximo ao monumento ao Colono, numa construção inacabada, localizada na rua Juscelino Kubticheski, esquina com Vivaldo de Oliveira.
A definição foi tomada ontem durante audiência pública realizada na Câmara de Vereadores, com a presença do diretor da Agepen (Agencia do Sistema Penitenciário) do Estado, Luiz Carlos Telles, moradores, além de diversas autoridades do Judiciário e políticas.
O diretor da Agepen, que já havia vistoriado a obra no Jardim Márcia na sexta-feira e, inicialmente descartou, resolveu rever a proposta, já que não foi apresentada outra opção.
A Agepen vai aguardar os proprietários apresentarem a planilha da obra e custos, entre outros detalhes para poder definir se existe realmente possibilidade de se instalar o aberto e semi-aberto no local. O prédio está inacabado.
Apesar de ter rescindido o contrato com os proprietários do imóvel na Vila Tonani, a Agepen tem mais 30 dias para retirar as instalações do local. Enquanto isso, a Agepen ganha tempo para poder concluir a obra.
Uns dos proprietários do imóvel no Jardim Márcia, Rosemar Matos, acredita que o prédio poderá ficar adequado num prazo de 40 dias e que poderá ceder para o governo por dois anos.
Segundo Rosemar, para terminar a construção falta colocar a cobertura e fazer o acabamento. A área construída é de 700 metros quadrados.
Telles observou que antes de instalar o semi-aberto no Jardim Márcia, será necessário ouvir os moradores daquela região e, se for necessário, realizar outra audiência pública.
O secretário de Governo de Dourados, Erminio Guedes dos Santos, ficou de entregar hoje para a Agepen um balanço de todos os imóveis da prefeitura que poderão ser aproveitados para instalar a sede própria do presídio aberto e semi-aberto.
A audiência pública também foi acompanhada por vários albergados, que foram autorizados a participar.
Um dos internos que cumpre regime semi-aberto, Valdemar Cabanha, 36, acha que o Jardim Márcia é muito longe do centro da cidade e que poderá prejudicar as pessoas que trabalham na área central.
Fonte:Diário MS