03/06/2004 14h51 – Atualizado em 03/06/2004 14h51
“A frente da Caixa Econômica Federal (CEF) está se tornando um ponto de camelôs”, afirma o gerente geral Heraldo Martins Assad e completa “Há seis meses comecei a perceber que o fluxo de ambulantes na frente do banco tinha aumentado muito”. Assad explicou que para zelar por seus clientes, enviou um oficio para a Prefeitura de Três Lagoas solicitando que algo fosse feito, e que setor de fiscalização tomasse alguma medida. “Mas até o momento nada foi feito, também entrei em contato com a Polícia Militar (PM), mas eles disseram que só poderiam fazer algo se a Prefeitura pedisse”.
O gerente informou estar preocupado que algo pior aconteça. “Eu já observei um rapaz que ficou três dias na porta do banco observando o movimento. Isso é perigoso, muito gente no mesmo lugar por causa dos ambulantes. A bandidagem pode se aproveitar disso”.
Assad disse que está tentando fazer algo preventivo para que as pessoas não sejam assaltadas após sair do banco ou quando forem levar um malote. “Se alguém estiver prestando atenção nisso tudo, vai saber quando os aposentados recebem, quando e o horário que as pessoas costumam levar o malote até a agência”. O gerente também pede para que os clientes tomem mais cuidado quando usarem o caixa eletrônico. “A maioria vem até o banco com o número da senha escrita em um papel junto com o cartão. Isso é muito perigoso, se alguém for assaltado, o ladrão vai conseguir levar o dinheiro porque tem a senha da pessoa”. Eraldo não sabe dizer se é descuido ou não, mas outro problema é que os clientes tiram extrato na máquina e não levam o papel embora e nem rasgam, deixam em cima da própria máquina. “Se um bandido entra no caixa e pega o papel, ela vai saber o nome da pessoa e quanto ela tem na conta. No caso de um seqüestro relâmpago, como a pessoa vai negar que não tem dinheiro se o extrato está com o bandido”.