03/06/2004 08h15 – Atualizado em 03/06/2004 08h15
Apesar disso, operadores observaram que o otimismo foi arrefecido no meio da tarde. Conforme alguns agentes, o início da apreciação da MP do salário mínimo deflagrou posições mais “conservadoras” entre os investidores, que preferem voltar aos negócios apenas após o término da votação. Assim, as vendas diminuíram no câmbio e as compras perderam força na Bovespa. Como conseqüência, o mercado de juros viu a desaceleração da tendência de queda das taxas anualizadas. O fechamento, contudo, foi positivo.
Outra notícia que dominou o dia foi a queda do petróleo. As perspectiva de um aumento da produção petroleira acalmou o mercado de Nova York, onde os preços do petróleo voltaram quase ao nível que tinham antes dos atentados do fim de semana passado na Arábia Saudita. Apesar de tudo, persiste a incerteza sobre a evolução a médio prazo dos preços do barril de petróleo, que estão submetidos a fortes pressões devido à alta demanda e ao temor de problemas de fornecimento.
Ao final da sessão regular de contratações e antes de ser conhecido o preço oficial de fechamento, o Petróleo Intermédio do Texas (leve), que é o de referência nos EUA, estava em US$ 39,95 o barril (159 litros), depois de cair US$ 2,38. O preço subira na véspera US$ 2,45 devido ao temor de problemas no fornecimento por causa da violência no Oriente Médio, e atingiu um recorde histórico de US$ 42,33.
Fonte:IG
