22/07/2004 14h45 – Atualizado em 22/07/2004 14h45
Nas primeiras etapas do Mutirão de Limpeza Contra Leishmaniose, o Departamento de Serviços Urbanos (DSU) recolheu 615 caminhões de lixos e entulhos e 171 caminhões de galhadas. Os dados foram passados pelo setor de Endemias, que está trabalhando em conjunto com o DSU no combate a doença.
O coordenador de Endemias, Duílio Aparecido Dias, explicou que o mutirão foi um dos meios que o município encontrou para combater a doença, já que materiais em decomposição são propícios a reprodução do mosquito.
“O importante é conscientizar a população de que o mutirão está fazendo a parte dele, mas que os moradores necessitam dar continuidade ao trabalho, mantendo seus quintais limpos e permitindo que os agentes de saúde realizem a borrifação intradomiciliar”.
Dias explicou que a falta de higiene é uma das maiores responsáveis pela epidemia da doença, daí a importância da população aceitar o mutirão. Os agentes de saúde estarão visitando as residências dos bairros Santos Dummont Dois, Vila São João, Jardim Caçula, Jardim Planalto, Vila Carioca e região para avisar do mutirão que será realizado a partir da próxima segunda-feira.
O mutirão trabalha em duas partes, uma com o recolhimento de lixo e entulhos, realizados pelos servidores do DSU e a de borrifação das residências, realizadas pelos agentes de saúde. “O objetivo trabalhando nessas duas frentes, é primeiro, acabar com o meio de reprodução do mosquito e segundo imunizando as residências”. Dias informou que a resistência dos moradores ainda é grande em relação a borrifação.
CASOS
O setor de Endemias possui 21 casos de leishmaniose confirmados até essa quarta-feira (22), sendo dois óbitos. Dias explicou que o índice é preocupante já que em todo o ano de 2003 foram confirmados 29 casos.




