23/07/2004 08h41 – Atualizado em 23/07/2004 08h41
Em Bonito, o Festival de Inverno, que termina nesse fim de semana, é um atrativo a mais para quem curte o turismo contemplativo. A cidade está repleta de visitantes.
Julho é o mês da recuperação para o setor do turismo de Bonito. Na agência, o número de visitantes a procura por passeios aumenta cerca de 50% em relação aos meses de maio e junho.
O turista de julho traz a família a Bonito. Ana Beatriz Fernandes veio do Rio de Janeiro para conhecer as belezas do lugar. Na trilha: surpresa. A água cristalina encanta.
A nascente do rio sucuri é um aquário natural. Dá até para ver que a água nasce do subsolo. No local não é permitido nadar. A flutuação é feita só no rio. Mãe e filho – de mãos dadas – nadam ao lado de piraputangas.
Beleza dentro e fora do rio. Em Bonito, o turista tem que estar sempre com a câmera a postos. O espaço é disputado. Para conseguir a melhor foto, contorcionismo.
A mata guarda segredos. A seiva do bacuri – o fruto de uma palmeira – era usada pelos índios como colírio. A turista faz o teste.
O grupo segue a trilha em busca de novas descobertas. A presença de macacos-prego encanta quem vem da cidade. Dá até pra oferecer fruta aos bichos.
Depois de duas horas e meia de caminhada, os turistas chegam à cachoeira Boca da Onça, a maior de Mato Grosso do Sul e que fica no município de Bodoquena. São 156 metros de altura. O equivalente a um prédio de cinqüenta andares.
De perto, a queda ddocument.write Chr(39)água é cenário para foto. O grupo segue caminho e chega a um dos pontos mais difíceis da trilha. É preciso muita resistência pra subir uma escada de 676 degraus.
O turista pára para respirar e hidratar o corpo. Chegar – cerca de uma hora e meia depois – é uma vitória
Do mirante, o turista tem como paisagem o vale do rio sucuri. A imagem é inesquecível.
Fonte: Bom Dia MS




