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terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Pan estuda gasoduto para Dourados

23/07/2004 08h17 – Atualizado em 23/07/2004 08h17

Uma cerimônia discreta no final da tarde de quarta-feira selou um acordo que pode resultar na materialização do primeiro ramal do gasoduto Bolívia Brasil a chegar ao Sul do Estado.

Representantes do governo estadual – MSGÁS (Companhia de Gás do Estado de Mato Grosso do Sul) – e da multinacional Pan American Energy (PAE) firmaram um pacto para estudar a viabilidade do ramal para chegar até Dourados, a 219 quilômetros de Campo Grande e pólo de uma região que engloba 38 municípios e a maior parte do PIB agroindustrial do Estado.

O protocolo também garante um estudo de viabilidade de um segundo ramal, que atravessa os municípios da região norte do Estado com destino aos outros estados do Centro-Oeste.

“Estamos dando um passo importante para que o gás natural possa ajudar a dinamizar a economia de uma das regiões que mais crescem no país atualmente”, disse o vice-governador Egon Krakhecke, logo após assinar o protocolo de intenções, junto com o diretor-presidente da MS-Gás, Maurício Arruda, e o representante da Pan American, Teodoro Krecoler.

Segundo Egon, a expansão do consumo de gás natural é uma das prioridades que o governo do Estado e a União compartilham em suas respectivas estratégias para o setor energético. O objetivo do governo federal é fazer com que, nos próximos 10 anos, a participação do gás natural passe dos atuais 3% para 12% da matriz energética, enquanto a utilização do gás nas usinas termelétricas deverá aumentar de 9% para 19% da capacidade instalada.

Pelo protocolo de intenções firmado, o estudo de viabilidade vai envolver a criação de um grupo de trabalho com técnicos da PAE e do governo, que terá três meses para fazer o levantamento das condições para a construção do gasoduto. A partir disso, em se confirmando a viabilidade, será a hora da definição das estratégias do empreendimento.

De acordo com Maurício Arruda, estudo de viabilidade é uma sinalização concreta do interesse da iniciativa privada em investir no setor energético no Estado. Arruda destacou o know-how da PAE. A Pan American Energy é uma joint venture entre a petrolífera britânica BP Amoco e a argentina Bridas Corporation. A empresa produz gás natural na Bolívia e na Argentina, de onde o produto é exportado para outros países da região.

Fonte:Diário MS

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