24/07/2004 10h20 – Atualizado em 24/07/2004 10h20
Mato Grosso do Sul é um dos dois Estados brasileiros a serem beneficiados com a instalação de universidades federais. No Estado já funciona a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande. A nova unidade está prevista para Dourados, região considerada pelo MEC (Ministério da Educação) o maior pólo econômico do Estado. A universidade se chamará UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados).
A outra é a Universidade Federal do ABC (São Paulo), que terá um custo ao governo de R$ 150 milhões anuais quando estiver em pleno funcionamento – cinco anos após a inauguração. O valor inclui custeio e investimentos. A UFABC teve o projeto de lei encaminhado ao Congresso no início do mês. A UFGD tem um orçamento bem menor, estimado de no máximo R$ 70 milhões. O projeto de lei que cria a UFGD também já tramita no Congresso.
As duas universidades fazem parte das discussões da reforma universitária, que deve ter proposta pronta até novembro. É o projeto de expansão do ensino superior público, com a criação também de quatro campi avançados de universidades federais.
Entra no pacote a criação de um modelo de instituição voltado ao desenvolvimento da Amazônia – a Universidade da Floresta, a ser instalada no Acre. Reivindicação antiga de entidades ligadas ao ensino superior, a discussão da expansão das federais pode coincidir com a pressão que começa a ser feita por mais recursos para o setor em 2005.
Hoje são filiadas à Andifes (associação dos reitores das federais) 55 instituições de ensino superior, incluindo 44 universidades.
De acordo com os estudos do MEC, o Rio de Janeiro deve ganhar dois pólos universitários – um em Volta Redonda e outro na Baixada Fluminense.
As regiões litorâneas de São Paulo e do Paraná devem receber campi avançados das federais instaladas em cada Estado. A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) prevê a abertura de seis cursos na área de saúde em Santos a partir de autorização do MEC. Já a Universidade Federal do Paraná quer criar o Centro de Estudos do Mar, com graduação em gestão ambiental, educação física e turismo, além de vagas na área técnica em aqüicultura, enfermagem e setor imobiliário. Os outros dois projetos discutidos são a expansão da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) em Sorocaba e a da Federal da Bahia em Vitória da Conquista.
Fonte:Diário MS






