27/07/2004 13h54 – Atualizado em 27/07/2004 13h54
Os remédios Genéricos completam 4 anos este mês, mesmo assim eles representam apenas 10% das vendas total de medicamentos nas farmácias do Estado. Os remédios foram criados para facilitar o acesso da população aos medicamentos, e são bioequivalentes aos originais, ou seja, têm o mesmo efeito.
O presidente Regional do Conselho de Medicina, Marcos Paulo Tiguman, acredita que os genéricos ainda são vendidos em baixa quantidade pela falta de informação. Os remédios que podem ser identificados por uma tarja amarela e um “G” ainda provoca desconfiança das pessoas. “A população ainda tem dúvidas sobre os efeitos dos genéricos, por isso devem ser orientadas por um médico ou um farmacêutico”, disse Tiguman.
Além da falta de informação, os genéricos sofrem com sua exposição incorreta na maioria das farmácias de Mato Grosso do Sul. Das 232 farmácias do Estado, 95% não expõe os genéricos como deveriam. A Secretaria Sanitária não realiza as vistorias necessárias para combater essa irregularidade.
Os genéricos foram criados para concorrer com remédios de fabricação internacional, hoje já somam 1.124 tipos. Mas alguns genéricos são mais caros que os originais. A Azitromicina, genérico usado para infecção, custa R$ 35, já o original custa R$ 16,50. A Nimesulida, remédio genérico é vendido a R$ 12,40, o original pode ser encontrado por R$ 9,46.
Fonte:MS Noticias
