29/07/2004 14h22 – Atualizado em 29/07/2004 14h22
Depois de sofrer a primeira derrota no Grand Prix na quarta-feira, a Seleção Brasileira feminina de vôlei tenta esquecer Cuba e se concentra no saque e na recepção para o jogo de sexta-feira conta a Alemanha, pela fase final da competição.
Com uma vitória a equipe do técnico José Roberto Guimarães praticamente garantirá presença nas semifinais.
Na manhã de quinta-feira todo o time se reuniu para analisar os números do jogo contra Cuba e, com isso, verificar os erros e buscar uma solução.
“Uma derrota como a de ontem (quarta-feira) é sempre muito dura. Espero que o time aprenda com as falhas e que o resultado negativo sirva de lição”, disse o técnico. Para o treinador, o Brasil precisará prestar atenção a dois fundamentos na partida contra a Alemanha. “Nosso time precisa se preocupar muito com a boa eficiência de dois fundamentos: o saque e a recepção. Além disso, temos que ter excelente rendimento no contra-ataque. Precisamos melhorar a nossa performance neste ponto. Não adianta só defendermos. Temos que defender bem e ter um contra-ataque de qualidade e muito mais efetivo”, disse ele.
Na partida que decidirá o futuro do Brasil na competição, a equipe terá do outro lado da quadra um adversário já conhecido. Brasileiras e alemãs se enfrentaram na primeira etapa da competição. Em Miao Li, Taiwan, o Brasil venceu as alemãs por 3 sets a 1. Depois desse encontro, as brasileiras terminaram a fase classificatória de forma invicta e garantiram a classificação para as finais com três rodadas de antecipação. Já as alemãs tiveram mais dificuldades.
Terminaram a etapa inicial na sexta colocação e só asseguraram a última vaga para as finais na última rodada. ALTURA A Alemanha é a seleção com maior média de altura entre as seis finalistas: 1,86m. Na segunda colocação aparece Cuba, com 1,84m. O Brasil tem uma média de 1,82m. “É um time alto e com um bom bloqueio. No entanto, as alemãs ainda pecam um pouco na defesa. Além disso, é uma equipe que tem jogadoras com uma boa leitura de jogo. Será um confronto muito difícil. A Alemanha ganhou de adversários importantes na fase classificatória, como Rússia e Estados Unidos e, assim como todas as equipes que estão aqui nestas finais, está se preparando intensamente para os Jogos Olímpicos”, avalia Zé Roberto. O Brasil deverá começar jogando com a seguinte formação: Fernanda, Mari, Virna, Érika, Valeskinha e Fabiana, com Arlene de líbero. Nesta fase final, as seis seleções classificadas estão divididas em duas chaves. O Brasil está no grupo B, ao lado de Cuba e Alemanha. No outro estão Itália, China e Estados Unidos. Nesta etapa decisiva, todas as equipes jogarão todas contra todas dentro de seus respectivos grupos e as duas melhores colocadas de cada chave passam as semifinais.
Fonte:Reuters



