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segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

Empresas do DF ganham Porto Seco

05/08/2004 15h28 – Atualizado em 05/08/2004 15h28

As empresas do Distrito Federal e entorno começaram a contar, nesta semana, com um importante mecanismo para escoar a produção. O Porto Seco (terminal de carga) do Distrito Federal foi apresentado a empresários como uma alternativa mais rápida e mais barata que os portos de Santos ou de Itajaí. A infra-estrutura ocupa uma área de 200 mil m², próxima à cidade de Santa Maria, no Distrito Federal, e conta com área de alfândega, armazenagem, pátio para veículos pesados e espaço para contêineres. A estimativa dos técnicos é a operação de 35% da balança comercial da região, o que corresponde a aproximadamente US$ 193 milhões por ano.

Em 2003, o Distrito Federal movimentou US$ 553 milhões, sendo que as importações corresponderam a 97% desse valor (US$ 538 milhões). Para atrair os empresários, o Porto Seco vai trabalhar junto com um programa do governo local e oferecer incentivos aos importadores. O governo do Distrito Federal financiará até 70% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) cobrado sobre as mercadorias importadas pelo Porto Seco. O importador começa a pagar daqui a 15 anos.

Já para os exportadores, foi montada uma estrutura que tentará orientar pequenas e médias empresas. Uma parceria entre a Câmara de Comércio Exterior, federações e sindicatos vai oferecer consultoria aos pequenos empresários que tiverem interesse em vender seus produtos para outros países.

“Nossa intenção é trazer essas empresas e mostrar para elas, junto com a Receita Federal, como é feito. A falta desse conhecimento, de que é muito fácil você pegar o produto e colocar em qualquer lugar do mundo, é que nós temos que transmitir hoje, principalmente para o pequeno e médio empresário”, afirma Lourival Dantas, presidente do Porto Seco.

Outra vantagem apresentada pelo Porto Seco é a redução da burocracia. A empresa pode resolver no DF todo o processo alfandegário. De acordo com Marcelo de Paula, diretor comercial do Porto Seco, a carga despachada no Distrito Federal chega aos portos de Santos, Itajaí, Vitória ou Rio de Janeiro, já pronta para embarque.

Um processo que, segundo ele, pode permitir também que o empresário antecipe o recebimento. “A partir do momento em que a carga sair daqui do porto seco, já exportada, você pode antecipar seu contrato de câmbio”, explicou.

Fonte:Dourados News

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