05/08/2004 10h38 – Atualizado em 05/08/2004 10h38
A estrutiocultura, ou criação de avestruz, tem atraído cada vez mais investidores que procuram um negócio seguro, rentável, de fácil manejo e que exija pouco investimento. Porém, por mais simples que seja este ramo, são necessários certos cuidados antes de iniciar uma criação. Estes cuidados devem ser tomados desde a simples escolha da área até a compra das aves. Segundo Joel Wolff, especialista no setor, de Uberlândia (MG), em primeiro lugar é necessário conhecer o clima da região onde as aves serão criadas.
A avestruz precisa de sol e calor, sendo inviáveis locais úmidos e frios. O animal apresenta um melhor desenvolvimento se criado a campo, sem riscos de doenças e o solo seco é um grande aliado para a saúde. “O clima quente e a baixa quantidade de chuvas são perfeitos para a criação da avestruz, pois contribui para que os ovos não quebrem com facilidade ou absorvam bactérias da água presente no solo”, diz Wolff. Depois de estabelecer um local para a criação, é preciso fazer a montagem da estrutura.
Nessa fase é indispensável ter pasto de boa qualidade, berçário, incubatório, alimentação das aves, almoxarifado, além de mão-de-obra qualificada, ou seja, técnicos e veterinários especializados em estrutiocultura. Na compra dos animais é necessário ter atenção quanto à procedência dos animais, que devem ter sempre origem conhecida, de preferência microchipadas, e com ficha de acompanhamento veterinário desde o nascimento. O crescimento da estrutiocultura no Brasil já permite a compra de animais no mercado interno. “Seguindo corretamente estes passos, dificilmente o criador irá se decepcionar com esse novo ramo de atividade.
O principal é ter em mãos um bom planejamento para não ter prejuízos”, explica Wolff, que trabalha há quatro anos com a estrutiocultura e conquista ótimos resultados no Brasil. Como exemplo, Joel cita a Fazenda Pé Forte que já oferece aos investidores aves em todas as idades. Além disso, é possível comprar as avestruzes e deixá-las hospedadas na fazenda, utilizando toda a infra-estrutura do criatório, inclusive alimentação e assistência veterinária. “Esta é uma das soluções que a Pé Forte oferece ao produtor que não tem espaço ou não pode dedicar tempo suficiente à criação”, ressalta Wolff.
Fonte:Diário MS




