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sábado, 13 de dezembro de 2025

Rodovias de MS não têm qualidade melhorada há 14 anos

06/08/2004 08h30 – Atualizado em 06/08/2004 08h30

Há 14 anos nenhuma das rodovias federais de Mato Grosso do Sul, que hoje totalizam três mil quilômetros de malha, não recebem obras para melhoria da qualidade, segundo afirmação do presidente do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes), Marcelo Miranda, feita esta manhã, durante entrevista concedida ao programa Capital News, da FM Capital.

Segundo ele, somente obras de recuperação emergente, como tapa-buracos e, portanto, paliativas, estão sendo realizadas. Miranda reconhece que “temos infra-estruta de terceiro mundo” e afirma que os serviços de melhoria de condições deveriam ocorrer em no máximo de cinco em cinco anos.

A rodovia que destacou como crítica, foi a BR-267, entre Nova Alvorada e Porto XV. O trecho, afirmou, foi muito castigado pelas chuvas e a estrada é totalmente insuficiente em sua capacidade para o trânsito de caminhões bitrem. No local 100 carretas aplicam massa especialmente em um trecho de 30 quilômetros, onde os buracos impõem riscos maiores.

“Estamos com muitos buracos mas por sorte conseguimos concorrência rápida para fazer melhoria,enquanto não vem um serviço maior de melhoria de realidade e colocação de terceira via, que é o que é preciso lá”, afirma. Esse investimento seria de algo em torno de R$ 150 a R$ 200 milhões, enquanto DNIT este ano trabalha com R$ 120 milhões de orçamento, dos quais R$ 83 milhões já empenhados. “Para que se faça um serviço de qualidade seriam necessários de R$ 150 milhões a R$ 200 milhões a partir do ano que vem”, diz. A previsão de orçamento para o DNIT para 2005 é de R$ 3,5 bilhões, contra R$ 1,9 bilhão deste ano.

Desde o ano passado 600 quilômetros de rodovias federais foram assumidos pela administração que estadual, que recebeu, para isso, R$ 83 milhões, enquanto os investimentos feitos pelo governo em malhas federais são calculados em até R$ 500 milhões.

Outro problema é que hoje apenas uma balança para mensurar o peso dos veículos funciona, precariamente, em Rio Brilhante. Miranda defende parceria com o Ministério da Justiça e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) para que haja fiscalização dos veículos que seriam os principais responsáveis pela degradação do pavimento.

Fonte:Campo Grande News

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