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terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Agentes de MS têm prisão decretada por 30 dias

07/08/2004 10h35 – Atualizado em 07/08/2004 10h35

Os dois agentes de Mato Grosso do Sul, que tiveram a prisão temporária de 30 dias decretada pelo juiz Luiz Francisco Tromboni, do Fórum de Guarujá (SP), foram encaminhados no início da noite de ontem para o Presídio Especial da Polícia Civil de São Paulo, na Capital. Antes, eles prestaram longo depoimento e negaram qualquer ligação com a execução do empresário Antonio Ribeiro Filho, de 63 anos. Ele foi morto com três tiros na manhã de quinta-feira quando caminhava pela calçada da praia de Pitangueiras, no Guarujá.

Os policiais presos – Eduardo Minari Higa e Ezequiel Leite Furtado – contaram que viajaram de Campo Grande (MS) até Guarujá (SP) para tentar localizar um estelionatário que agiu no Mato Grosso do Sul. Porém, a suposta diligência não havia sido determinada por superiores e nem poderia. Higa e Furtado alegaram que tentariam ‘‘pressionar’’ o golpista, admitindo a intenção de realizar um ‘‘acerto’’ com o marginal para não prendê-lo.

Para a alegada localização do estelionatário, os agentes se hospedaram de quarta até quinta-feira no Capitânia Varam Flat Service, onde coincidentemente morava o empresário com a sua mulher. A coincidência é ainda maior se considerado o fato de os suspeitos terem ocupado uma suíte vizinha à da vítima. Furtado e Higa disseram que não conheciam Antônio Ribeiro Filho.

Perícias

Em entrevista ao Jornal A Tribuna, o delegado Rui Augusto Silva classificou o caso como um ‘‘quebra-cabeças’’, cujas peças devem ser encaixadas. Ao serem presos no aeroporto, os agentes portavam cinco celulares, cujas ligações feitas e recebidas estão sendo checadas.

Os suspeitos também foram submetidos a exame residuográfico, que poderá detectar em suas mãos vestígios de chumbo e pólvora decorrentes de disparo de arma de fogo. Os policiais sul-mato-grossenses portavam duas pistolas de calibre ponto 40, da Polícia Civil, que também serão confrontadas com os três projéteis recolhidos no corpo do empresário.

O delegado Silva declarou também que os depoimentos dos dois agentes apresentam contradições entre si e são objetos de minuciosa análise.

Fonte:RMT online

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