11/08/2004 09h48 – Atualizado em 11/08/2004 09h48
A licitação está em andamento, mas o início das obras do primeiro presídio federal em Campo Grande pode estar comprometido. Agora é o Ministério Público Estadual que entrou com uma ação contra o governo federal. O promotor Antônio André Medeiros, que entrou com a ação contra a União, não quer a desativação da Colônia Penal Agrícola de Campo Grande, que fica numa área de 35 hectares na saída para Aquidauana. A desativação faz parte de um acordo entre a secretaria de Segurança Pública e a prefeitura que fizeram uma troca de área para a construção do Presídio Federal.
O estado se comprometeu em fechar a colônia para não desvalorizar o terreno cedido para a prefeitura. E é isso que o Ministério Público quer evitar. Segundo o promotor foram feitas benfeitorias na Colônia Agrícola no valor de 300 mil reais e por isso não poderia ser desocupada.
A procuradora regional Maria Luiza Duarte é quem deve se manifestar sobre a ação. Os envelopes com as propostas estão sendo analisados. Segundo a assessoria de imprensa do Departamento de Penitenciária Nacional, até sexta-feira uma das 18 empresas concorrentes será escolhida para a construção do presídio. O presídio está orçado em R$ 21 milhões. A previsão é que as obras comecem em setembro.
Fonte:Bom Dia MS




