13/08/2004 15h00 – Atualizado em 13/08/2004 15h00
A executiva nacional do PFL iniciou ontem um movimento para barrar, no Congresso, o que classifica como “projetos totalitários” do governo. Em nota oficial assinada pelo presidente do partido, senador Jorge Bornhausen (SC), os dirigentes pefelistas condenam a iniciativa do governo Luiz Inácio Lula da Silva e denunciam as tentavias de criar o Conselho Federal de Jornalismo e a Agência Nacional de Cinema e Audiovisual como “formas declaradas de censura e cerceamento das liberdades de informação e criação artísticas, incompatíveis com a democracia”.
A nota de 20 linhas diz que o Brasil dispõe de mecanismos legais para proteger o cidadão de eventuais abusos e crimes cometidos por jornalistas e artistas. Por isto mesmo, o PFL considera que “não há nenhuma razão objetiva” que justifique a discussão das duas propostas no Congresso, a não ser a decisão “antidemocrática de atingir, por meio de censura os órgãos de informação”.
Democracia – A nota acusa o governo eleito dentro das regras democráticas de tentar desmantelar e desvirtuar os mecanismos de autodefesa dessa mesma democracia, da qual os jornais, o rádio, a televisão e o cinema são peças essenciais. “O PFL identifica nestes projetos a intenção perversa e autoritária de controlar, subjugar, corromper, ameaçar, envolver e limitar as atividades jornalísticas e as formas audiovisuais em geral – cinema, rádio e televisão – asseguradas pela Constituição e pelo consenso da sociedade brasileira”, diz a nota do partido.
fonte – PFL.org.br


