19/08/2004 09h06 – Atualizado em 19/08/2004 09h06
A Leishimaniose se tornou uma doença endêmica no Estado e em Três Lagoas vem se destacando negativamente como uma das cidades com o maior número de casos desde o começo deste ano. Este ano o índice de contaminação já superou a do ano passado. Em 2003 foram registrados 27 casos, com seis óbitos. Este ano, só no primeiro semestre houve um aumento de mais de cem por cento. Vinte e dois casos foram registrados, com quatro mortes, segundo informou o coordenador da Gerência de Saúde do CCZ (Centro do Controle de Zoonoses), Doílio Aparecido Dias
Para o coordenador a população precisa se conscientizar, pois a leishimaniose é uma doença de questões ambientais. “Temos que trabalhar em conjunto, município e população. Só com a conscientização de todos, vamos acabar com a doença.”
PROVIDÊNCIAS
Ainda segundo o coordenador, a Gerência de Saúde tem tomado todas as providências para combater o mosquito transmissor da doença, da aplicação de inseticida em casas à captura dos mosquitos.
Mas o principal problema é o lixo em quintais, ruas e terrenos baldios. O mosquito precisa de matéria orgânica em decomposição para se desenvolver, por isso a importância de manter a cidade limpa.
Outro problema é resistência que os Agentes de Saúde têm encontrado por parte dos moradores para pulverizar residências, que alegam os mais variados motivos, principalmente alergia.
“As pessoas precisam se conscientizar, que o trabalho de pulverização e a limpeza de quintais, terrenos e calçadas são essenciais para a erradicação da doença, que não está apenas na zona rural, mas em toda a área urbana da cidade”, disse Doílio.




