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quarta-feira, 30 de abril de 2025

Hemoderivado importado da Inglaterra não foi comercializado

28/09/2004 16h22 – Atualizado em 28/09/2004 16h22

Midiamax News

O Ministério da Saúde e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) esclareceram hoje que os frascos de hemoderivados produzidos a partir de sangue de doadores que desenvolveram a Variante da Doença de Creutzfeldt-Jakob (vDCJ) foram importados para o Brasil, mas não foram comercializados.

Ao todo, 146 frascos de fator IX e imunoglobulina fabricados a partir da utilização do plasma dos doadores que desenvolveram a doença chegaram ao Brasil. É incorreta a informação divulgada de que o Brasil teria recebido 44.864 amostras.

Os frascos em questão foram importados para realização de testes analíticos pela empresa importadora, a Meizler, representante no país da estatal inglesa BPL (Bio Products Laboratory), e não foram utilizados para fins terapêuticos.

As medidas tomadas pelo governo britânico são preventivas, uma vez que os estudos até hoje desenvolvidos classificam os hemoderivados como produtos com “infectividade não identificada”, ou seja, aqueles em que ainda não foi classificado o risco. Há estudos que sugerem que o processo produtivo dos hemoderivados elimina o risco desses produtos transmitirem a doença.

Desde 1998, o governo inglês não utiliza plasma britânico para produção de hemoderivados. A matéria-prima é importada de países que não apresentam ocorrência da doença. Além disso, o Brasil possui rígidas legislações que impedem a entrada de matéria-prima suspeita para produção de qualquer produto derivado de origem bovina ou hemoderivado.

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