30/09/2004 15h04 – Atualizado em 30/09/2004 15h04
RMT online
A fiscalização da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), na fronteira do Brasil com o Paraguai já dura 37 dias.
As barreiras, que contam com o apoio do Exército estão presentes em 15 municípios do Estado, Aral Moreira, Sete Quedas, Ponta Porã, Bela Vista, Paranhos, Porto Murtinho, Antônio João, Coronel Sapucaia, Japorã e Eldorado. Além das barreiras fixas, cinco volantes atuam na fiscalização da fronteira.
A vacinação de urgência conta com a participação de mais de 60 funcionários da Agência, nove policiais militares e três veterinários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O
coordenador geral da operação, Antônio Éder, informou que, até o último dia 14, nas dos municípios de Sete Quedas, Paranhos, Coronel Sapucaia e Aral Moreira, foram vistoriados, contra a febre aftosa, 22,5 mil animais, sendo que destes 5.780 cabeças receberam a vacina.
O coordenador geral da operação, Antônio Eder, informou que o trabalho ainda não tem previsão de término, e deve ser realizado mesmo com as eleições municipais, que acontecem neste domingo, dia 3.
Confirmação
Soldados do exército ficam em pontos estratégicos para impedir o trânsito de caminhões boiadeiros. Ainda não há confirmação de nenhum foco de febre aftosa no país vizinho. Mas a vigilância no lado brasileiro é cada vez mais intensificada.
Seis mil cabeças de gado foram vacinadas em Paranhos e Sete Quedas na semana passada. Cerca de 200 mil animais ainda devem ser imunizados. Os trabalhos estão sendo feitos com dinheiro do governo federal, R$ 400 mil.
Calendário
O gestor de Defesa Sanitária Animal da Iagro, Afonso Dutra de Oliveira, explicou que o calendário de vacinação no Estado será seguido normalmente. “A vacinação contra a febre aftosa tem início em novembro”. A Iagro espera vacinar 23,5 milhões de cabeças de gado.
“Na estimativa não computamos o Pantanal, que tem a opção de vacinar em maio ou em novembro”. Esta é a terceira etapa da vacinação contra a aftosa no Estado, sendo que todo o rebanho de Mato Grosso do Sul deverá ser imunizado.