14/10/2004 08h13 – Atualizado em 14/10/2004 08h13
Dourados Agora
A mãe do bebê de 1 ano e nove meses, que foi torturado, violentado e morto disse ontem em depoimento à polícia que “não gostava do filho”. O menino vinha sofrendo maus tratos da mãe e o padastro Aldo Antônio Cândido da Silva. A criança, filho de uma jovem de 17 anos e um presidiário, morreu no Dia das Crianças, após ser espancado e violentado.
O corpo da vítima foi removido do IML de Dourados ontem para Nova Andradina onde foi sepultado. A polícia decretou a prisão preventiva de Marina Rosa da Silva, 44 anos, mãe de Aldo. Ela sabia que o filho vinha maltratando o menino.
A mãe da criança foi recolhida a um internato para menores infratores naquele município. Ela confirmou as agressões ao filho. Disse que o amásio frequentemente agredia o menino rotineiramente levava socos na boca e era arremessado contra a parede.
Aldo está foragido. A polícia diz que ele está escondido em uma fazenda no município de Nova Andradina e que a prisão do homicida é “uma questão de honra”.