15/10/2004 12h39 – Atualizado em 15/10/2004 12h39
Da Redação
São restos de comida, cigarros, papel higiênico, baratas mortas e vivas, além das marmitas que ficam no corredor esperando recolhimento. O odor de urina e excrementos é insuportável. Esta foi a cena encontrada pela reportagem do PerfilNews hoje pela manhã na carceragem do Primeiro Distrito Policial de Três Lagoas.
Durante a presença da reportagem, os 14 detentos falaram que a situação é diária e que não há higiene no local. “Alguém tem de tomar uma providência, pois estamos sujeitos a pegar doenças, além de atrair ratos para dentro das celas”, frisaram.
VAQUINHA
Todos os delegados de polícia civil de Três Lagoas fazem a chamada “vaquinha” para manter celas e corredores da carceragem do primeiro distrito policial limpas. Hoje, a reportagem esteve no local e constatou a sujeira existente no local.
Segundo informações oficiosas, os delegados desembolsam R$ 30,00 por mês para que uma pessoa (mulher) realizasse a limpa, dentro da carceragem. “O Governo do Estado deveria ser o responsável pelo pagamento de uma pessoa para este fim”, comentou um agente.
A reportagem tentou falar com o titular do primeiro distrito policial, Carlos Roberto Giacomelli e com o Delegado Regional da Polícia Civil, Frank George de Corpa Lima, mas ambos não estavam no local. A reportagem foi informada que o Delegado Frank Corpa estaria na Capital do Estado e que Delegado Giacomelli ainda não havia chegado para trabalhar.