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domingo, 4 de maio de 2025

Outro prédio é interditado em Pernambuco

18/10/2004 11h08 – Atualizado em 18/10/2004 11h08

JB online

Cerca de 50 homens do Corpo de Bombeiros continuam trabalhando na remoção dos escombros do Edifício Areia Branca, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana de Recife. Eles tentam resgatar as três vítimas que ficaram soterradas por causa do desmoronamento do prédio de 12 andares, ocorrido na noite da última quinta-feira.

Permanecem desaparecidos os trabalhadores Cícero Júnior e Ivanildo Martins, contratados pela empresa Jatobeton Engenharia para fazer serviço de reforma no prédio, além do bombeiro Alcebíades Júnior, que prestava serviço de segurança ao condomínio.

Para atender a algumas solicitações dos moradores, que se queixaram da demora na remoção dos entulhos, o número de máquinas usadas na operação de resgate foi reforçado. Agora, são doze caminhões fazendo o transporte dos entulhos e seis retro-escavadeiras trabalhando na remoção dos escombros.

Na manhã desta segunda-feira, os bombeiros encontraram uma caminhonete sob os escombros. O veículo estava com os faróis acessos e com o alarme disparado.

O governo de Pernambuco contratou três engenheiros para avaliar se os três prédios vizinhos, já desocupados, podem cair também. No fim de semana, os moradores de um dos prédios tiveram 15 minutos de acesso liberado para apanhar roupas, documentos e outros pertences nos apartamentos.

Já em Olinda, a Defesa Civil interditou, por medida de precaução, o Edifício Porto Canoas, no bairro de Jardim Atlântico. O imóvel apresenta rachaduras na fachada. O prédio, de quatro andares e 37 apartamentos, foi construído há quatro anos pela Conipa, a mesma empresa do Edifício Enseada de Serrambi, que desmoronou há cinco anos, provocando a morte de sete pessoas e deixando 11 feridos.

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