23/11/2004 08h50 – Atualizado em 23/11/2004 08h50
Fátima News
O deputado federal Geraldo Resende (PPS) participou na manhã desta segunda-feira (22) de reunião na Associação Comercial e Industrial de Dourados (Acid), onde propôs a criação de um comitê “UFGD-Já”. No período da tarde, o deputado foi além e lançou a idéia de que o movimento seja liderado pela Acid.
Segundo Geraldo Resende, a Associação Comercial desfruta de uma grande credibilidade e tem conseguido mobilizar a sociedade nos movimentos que encabeça. “Temos inúmeras instituições que têm elevado conceito mas a Acid tem demonstrado um grande poder de mobilização, daí eu sugerir que ela assuma essa luta”.
Segundo Geraldo Resende, é urgente a necessidade de que a sociedade organizada de Dourados crie o comitê com o objetivo de pressionar o governo federal pela agilização do projeto de implantação da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Para ele, partindo da sociedade, esse comitê terá caráter supra-partidário e poderá fazer essa cobrança junto ao governo federal e a toda a classe política, independente de partidos.
“Precisamos reunir os profissionais liberais, universitários, professores, entidades de classe, sindicatos, clubes de serviços, prefeitos de Dourados e região, toda a bancada sul-mato-grossense no Congresso e o governo do Estado nesse projeto que pode ser a redenção econômica da Grande Dourados”, afirma Geraldo Resende. “É preciso acabar com ações isoladas, pois se isso continuar acontecendo, poderemos ter atraso de um ano na implantação da UFGD”, afirmou.
Segundo Resende, se houver esse atraso na implantação da UFGD, os cursos de Medicina, Direito e Administração, do campus da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) em Dourados, poderão até ser extintos.
O deputado explicou aos empresários da Acid que vai colocar o assunto na reunião que a bancada vai ter amanhã (23) à tarde em Brasília. Na oportunidade, além da preocupação com o projeto da UFGD, Resende vai pedir empenho de todos os parlamentares na luta pela liberação da emenda coletiva de R$ 4,6 milhões para a futura Universidade.
Segundo Geraldo, esses recursos poderão ser liberados até mesmo para a UFMS, através de convênio onde a universidade tenha o compromisso de aplicá-los, em sua totalidade, no campus de Dourados. Com isso, o deputado acredita que parte dos problemas dos cursos de Medicina, Administração e Direito poderão ser resolvidos.
“Precisamos evitar que o curso de Medicina, cujos alunos em 2005 estarão no sexto ano, deixe de ser reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Se isso acontecer, vamos perder um curso que é o esteio da UFGD”, conclui o deputado.





