25/11/2004 17h00 – Atualizado em 25/11/2004 17h00
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O atendimento de proteção à criança e ao adolescente continua precário em Campo Grande (MS). Quatro dias após a posse dos dez conselheiros tutelares, dois já desistiram do cargo, desfalcando a equipe dos dois Conselhos da Capital. Nem a motivação dos novos profissionais é suficiente para atender toda a demanda de denúncias e ainda dar continuidade a mais de mil casos que estão arquivados nas entidades e precisam ser solucionados. Por dia, uma média de 30 pessoas é atendida no Conselho Tutelar Sul, que abrange uma área de pelo menos 400 mil habitantes. “A sala de espera está sempre cheia e a expectativa é de que o número de atendimentos aumente ainda mais no inicio do ano que vem. Muitos pais solicitam ajuda do conselho para conseguir vagas para os filhos em creches”, afirmou a conselheira Vânia Nogueira. No Conselho Tutelar Norte, o número de atendimentos é um pouco menor, mas, em compensação, a falta de estrutura e o número de denúncias arquivadas são alarmantes.
"As salas são muito pequenas e, como os casos são sigilosos, só podemos atender uma pessoa de cada vez", ressalta a conselheira Elza Alves Dias. A expectativa é de que a situação melhore no ano que vem com a inauguração do Centro
de Proteção à Criança e ao adolescente Nelly Martins, que está sendo construído ao lado do Terminal Aero Rancho.




