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segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

Técnicos tentam evitar que óleo chegue a outros pontos

25/11/2004 09h56 – Atualizado em 25/11/2004 09h56

Agência Brasil

Técnicos da Secretaria do Meio Ambiente e Instituto Ambiental do Paraná (IAP) estão monitorando diariamente os trabalhos de contenção do óleo que vazou no acidente com do navio chileno Vicuña, no último dia 15. O objetivo, além de fiscalizar o trabalho que vem sendo prestado pelas empresas envolvidas, é garantir que o óleo não atinja outros pontos do litoral.

De acordo com o presidente do IAP, Rasca Rodrigues, foram contratadas até agora 600 pessoas para o trabalho de contenção, mas o número deverá chegar a 2.500 pessoas, após exigências dos órgãos ambientais. Além da colocação e retirada de barreiras, as equipes fazem também a limpeza manual de locais atingidos pela mancha de óleo, orientadas por técnicos que sobrevoam o local do vazamento.

O IAP está orientando os funcionários para que a coleta do óleo em pedras, mangues e praias seja feita sem danificar a vegetação. Apenas na ponta oeste da Ilha do Mel, 140 pessoas estão retirando as placas de óleo das encostas e manguezais. O chefe do escritório regional do IAP em Paranaguá, Sebastião Carvalho, informou que as barreiras podem se deslocar entre 100 e 200 metros dos locais onde foram instaladas, por isso é necessário um monitoramento permanente. No último sobrevôo feito hoje, segundo Carvalho, “foi possível constatar que, nas baías de Guaraqueçaba, Antonina e dos Pinheiros, a concentração de óleo já é mínima e pouco visível”.

Com relação à proibição da pesca, o presidente do IAP disse que somente após os resultados das análises da água e da balneabilidade das praias será possível decidir sobre a manutenção da portaria. Os resultados deverão sair dentro de 15 dias.

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