02/12/2004 15h14 – Atualizado em 02/12/2004 15h14
Da Redação
O Ministério Público e os Juizados de Três Lagoas estão unidos em um projeto que beneficiará a Fundação Abrigo Poço Jacó. Há sete meses, o dinheiro captado através das chamadas “penas alternativas” está sendo reservado para construir uma nova ala na Fundação.
As penas alternativas podem ser aplicadas em vários casos, menos em casos de crime hediondo, ou réu reincidente. O juiz Olivar Coneglian explicou que neste ano cerca de um quarto das 2200 audiências preliminares no Juizado Especial terminaram em acordo que beneficiou alguma instituição. “Nós resolvemos nos engajar em um projeto e decidimos pelo Poço do Jacó”, completou Olivar.
As doações variam de acordo com a capacidade econômica da pessoa, mas o valor mínimo é de meio salário. Segundo Olivar já houve um acordo de 20 salários mínimos.
A obra de ampliação prevê a construção de seis novos quartos, incluindo um para menores com dificuldade de locomoção e um berçário. Os trabalhos foram orçados em 45 mil reais.
A Fundação tem hoje 14 crianças, mas já chegou a abrigar 24 crianças esse ano.



