15/12/2004 14h34 – Atualizado em 15/12/2004 14h34
EFE
Doze jornalistas morreram violentamente na Rússia em 2004, com o que sobe para 200 o número de informadores falecidos neste país nos últimos 12 anos, informou nesta quarta-feira Leonid Krasnianski, assessor da prefeitura de Moscou.
Guennadi Selezniov, ex-presidente da Câmara dos Deputados do Parlamento russo e atual líder do Partido de Renascimento da Rússia, afirmou que os jornalistas “continuam sendo assassinados a tiros porque nem todos querem saber a verdade nem receber informação fidedigna, sem a qual uma sociedade normal não pode viver”.
Selezniov propôs criar uma comissão parlamentar, encarregada de supervisionar o andamento das investigações dos assassinatos de jornalistas na Rússia.
A proposta de Selezniov se deveu ao fato de que os assassinos dos jornalistas Dmitri Jólodov e Vladislav Lístiev, mortos em atentados em Moscou em 1994 e 1995, respectivamente, ainda não foram achados.
Segundo o Comitê para a Proteção dos Jornalistas, com sede em Nova York, citado pela agência oficial russa Itar-Tass, este ano marcou um “trágico recorde” da última década ao terem sido assassinados no mundo 54 profissionais da informação, número que inclui os 23 repórteres mortos em 2004 no Iraque.





