23/12/2004 10h27 – Atualizado em 23/12/2004 10h27
Midiamax News
Na véspera do dia de Natal, o campo-grandense lota as plataformas de embarque e desembarque na Estação Rodoviária de Campo Grande. Desde o início da semana, o fluxo de pessoas dobrou, passando de 3 para 6 mil, índice que deve se manter, segundo informação da administração da rodoviária. A orientação é que as pessoas cheguem com pelo menos trinta minutos de antecedência ao horário de embarque, para evitar transtornos.
“Teve gente que não conseguiu viajar. As pessoas deixam tudo para última hora”, conta Renato Guaraci, agente de viagem da Viação Motta. Ele explica que devido à demanda, não têm feito reservas de passagem. “Não podemos guardar porque se a pessoa não vem. Tem muita gente querendo comprar”, revela. Algumas empresas apostaram no período de festas e colocaram veículos extras, para atender a demanda.
O agente Edvaldo da Silva, da Reunidas, conta que desde 20 de dezembro, cada linha foi reforçada com dois carros, mas como movimento maior é hoje, três ônibus reforçarão as linhas existentes. “Tem até gente que não conseguiu comprar passagem hoje e resolveu viajar amanhã”, diz Silva. O funcionário afirma que há tumulto no local, pois o terminal não comporta o alto número de veículos extras disponibilizados à população. “Isto aqui está uma loucura.
O problema é que a rodoviária não tem condição nenhuma para receber tantos veículos. Os ônibus já entram atrasados no terminal, atrasa saída e todo percurso. Tem passageiro que até perde a viagem porque espera o ônibus em um lugar e é em outro que o ônibus parou”, esclarece Silva.
A administração do terminal assegura que dobrou o número de funcionários para trabalhar na fiscalização e orientação aos clientes. Enquanto algumas empresas aproveitam para aumentar o lucro no fim de ano, outras acreditam que colocar mais veículos nas estradas não é muito lucrativo. A empresa Umuarama, prefere não disponibilizar muitos carros extras. O agente de viagem Gonçalo Mendes França relata que todas as passagens já foram vendidas, sendo obrigado a indicar companhias concorrentes.




