28/12/2004 15h42 – Atualizado em 28/12/2004 15h42
RMT online
A Polícia Civil está investigando o caso em que um acadêmico de direito é acusado de estuprar uma universitária na Capital. Ele prestou depoimento na Delegacia da Mulher nesta manhã e nega as acusações. A polícia diz que possui provas e está pedindo a prisão preventiva do estudante.
O Caso – Lehy Alves Ferreira, de 30 anos, acadêmico de direito teria cometido o crime contra a estudante na manhã do dia 27 de novembro. De acordo com a vítima, o autor a abordou quando estava a caminho do serviço, na região central da cidade. Ele estava em uma Blazer de cor preta e, armado com uma pistola, obrigou a vítima a entrar no carro.
Conforme a universitária informou a polícia, depois de estuprá-la, ele a ameaçou de morte. A vítima conseguiu se jogar do carro quando Lehy reduziu a velocidade ao passar em uma lombada eletrônica na região do bairro Cachoeirinha. A estudante foi socorrida por populares da região, que chamaram a Polícia Militar.
A estudante foi levada para a Delegacia da Mulher, onde registrou o caso e depois passou por exame de corpo de delito. Foi a partir da placa da Blazer que a polícia chegou até o acusado. Na delegacia, Lehy concordou em fazer um teste de DNA para confrontar com o material colhido no corpo da estudante.
No primeiro depoimento, Lehy negou que tivesse estado com a universitária, versão esta que mudou no interrogatório desta manhã, depois que a polícia recebeu o resultado positivo do exame de DNA.
A polícia descobriu outras duas vítimas do acadêmico e está pedindo hoje a prisão preventiva de Lehy.
Colaborou Lígia Sabka





