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sábado, 20 de dezembro de 2025

Imbassahy entrega medalha a 56 personalidades

28/12/2004 16h12 – Atualizado em 28/12/2004 16h12

Correio da Bahia

Responsável pela criação dos murais de mosaico que ornamentam Salvador, o artista plástico Bel Borba não se contentou apenas em espalhar sua arte pela cidade. Dedicou parte do seu tempo a oferecer oficinas gratuitas a trabalhos sociais como o Instituto dos Cegos, onde ensinou os deficientes visuais a produzir murais, trabalhou o desenvolvimento da sensibilidade com crianças com Síndrome de Down e com a Casa de Apoio e Assistência ao Portador do Vírus HIV/Aids. Ontem, o trabalho de Bel e de outros 55 representantes da música, do teatro, da religião, da política, da medicina e da administração pública foi premiado com a outorga da medalha Dois de Julho.

Instituída em 1968 na gestão municipal do atual senador Antônio Carlos Magalhães, a medalha Dois de Julho ressalta os que utilizam seu trabalho para o bem comum. Por isso, nomes como o médico Elsimar Coutinho, mãe Carmem, o músico Armando Macedo, as cantoras Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Margarete Menezes e Maria Bethânia, o atual secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos Sérgio Ferreira, a atriz Nilda Spencer e a presidente das Obras Sociais Irmã Dulce, Maria Rita Lopes Pontes, dentre outras pessoas, receberam a medalha das mãos do prefeito. A homenagem aconteceu no Palácio Rio Branco, na Praça da Sé.

Uma forma de agradecer pela dedicação e atenção destinada ao seu povo. “Todos os homenageados aqui hoje são amantes da cidade e estão sendo premiados pelo trabalho realizado por Salvador. Ele fizeram bem a Salvador, seja divulgando, cantando ou pintando a cidade. E se tem uma coisa que todo baiano sabe ser é grato. Gostamos de agradecer e estamos fazendo uma festa aqui para reverenciar e sermos reverenciados por todo esse trabalho”, afirmou Imbassahy.

A Igreja Católica, responsável por convênios e parcerias nas áreas de educação de jovens e adultos e saúde também foi homenageada através do cardeal e arcebispo primaz do Brasil, Dom Geraldo Agnelo Majella. “Salvador é uma cidade que nasceu junto com a diocese. E essa sempre foi uma parceria de ajuda para construir uma cidade menos sofrida. Também continuamos, ao longo desses 456 anos, construindo essa história e acredito que é por isso que estamos sendo homenageados. Considero essa homenagem como uma honraria não só para mim, mas para a diocese”, afirmou Dom Geraldo.

Representante dos portadores de necessidades especiais na Câmara Municial, Agenor Gordilho teve seu trabalho marcado pela luta pelos direitos essenciais à acessibilidade. “Na área de transporte, por exemplo, saímos de três ônibus adaptados para 146, asseguramos o direito do deficiente carente ao passe livre e ampliamos o número de beneficiados de 800 para 35 mil. Tudo isso para que ele tenha o direito de fazer seu tratamento gratuitamente. A acessibilidade em prédios públicos, escolas e postos de saúde são outras conquistas que acredito terem me credenciado a receber essa medalha”, revelou. A parceria da Cidade da Luz com as secretarias de Educação e Saúde também foi lembrada pelo prefeito Imbassahyque entregou a medalha ao presidente José Medrado.

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