29/12/2004 14h43 – Atualizado em 29/12/2004 14h43
Terra
Uma menina americana de sete anos apresentou hoje uma queixa contra o gigante farmacêutico Johnson and Johnson, alegando que a empresa omitiu uma possível reação alérgica provocada por seu antiinflamatório para crianças Motrin, que a deixou cega.
Sabrina Brierton Johnson, que mora em Los Angeles, afirma ter tomado o medicamento em oito de setembro de 2003, e foi internada no dia seguinte com febre e uma erupção severa.
No dia 10 de setembro de 2003, ela ficou totalmente cega. Segundo a queixa, Sabrina sofreu em 2003 uma reação alérgica aguda conhecida como Síndrome Stevens-Johnson após receber a dose recomendada de Motrin devido a dores de cabeça.
O antiinflamatório infantil tem venda livre. A menina e sua família afirmam que a companhia Johnson and Johnson soube durante os testes clínicos que o Motrin podia causar este importante efeito colateral, mas omitiu advertir os consumidores.
“Johnson and Johnson tomou uma decisão irresponsável e cruel, ao decidir não avisar a opinião pública que o Síndrome Stevens-Johnson era um dos efeitos colaterais do Motrin”, denunciou Kenneth Johnson, o pai da menina.
A Síndrome Stevens-Johnson é uma reação alérgica violenta que faz com que o corpo queime por dentro e deixa paulatinamente a pessoa cega ou inválida. Não foi possível contactar um porta-voz da companhia americana para comentar o assunto.





