30/12/2004 14h53 – Atualizado em 30/12/2004 14h53
Aquidauana News
A possibilidade de que o asteróide 2004 MN4 se choque nos próximos anos com a Terra foi totalmente descartada, disseram hoje astrônomos do laboratório Jet Propulsion (JPL) da Nasa em Pasadena, na Califórnia. Se colidisse com a Terra, o asteróide 2004 MN4 causaria danos consideráveis.
A pequena possibilidade de que o asteróide colidisse com a Terra no dia 13 de abril de 2029 foi anunciada esta semana por cientistas do Observatório Espacial dos EUA, em Tucson, no Arizona. No entanto, as últimas observações foram suficientes para analisar com mais detalhes a órbita do corpo, que tem aproximadamente 400 metros de diâmetro, “de forma que o impacto em 13 de abril de 2029 pode ser totalmente descartado”, disse o JPL.
Um gráfico publicado pelo site de pesquisa científica na Internet space.com diz que, se for mantida a mesma órbita, o asteróide passará muito longe da Terra e sem conseqüências de qualquer tipo. A informação tranqüilizadora foi divulgada depois do anúncio de que as chances de uma colisão do asteróide 2004 MN4 com a Terra eram de 1 em 300.
Posteriormente, os cientistas aumentaram a probabilidade de colisão para de 1 em 63, e foi atribuída ao asteróide a inédita classificação de risco de 4 na escala Torino. A escala Torino mede o risco de que os asteróides e cometas se choquem com a Terra, e serve para que os astrônomos e o público avaliem a gravidade dos cálculos sobre possíveis colisões. Segundo o space.com, os mesmos cientistas calcularam na segunda-feira que as chances de colisão haviam subido para aproximadamente 1 em 40, ou 2,6%.
“É maior que o asteróide que abriu a Cratera de Meteoro no Arizona há milhares de anos, e muito maior que o que explodiu no ar sobre a Sibéria em 1908, arrasando milhares de quilômetros quadrados de florestas”, segundo o artigo.
Os astrônomos descobriram o asteróide em junho e voltaram a vê-lo em dezembro




