30/12/2004 10h08 – Atualizado em 30/12/2004 10h08
Conesul News
Depois do ataque sofrido por Vanderlei Cordeiro de Lima nas Olimpíadas de Atenas, quando o brasileiro, então líder da maratona, foi empurrado para fora do percurso por um manifestante, surgiu um movimento de brasileiros que promete impedir a vitória de um estrangeiro na 80ª Corrida Internacional de São Silvestre. Mas a organização da mais tradicional prova de rua da América Latina faz outra promessa: a de que nada irá atrapalhar o evento.
“A São Silvestre sempre teve uma segurança das mais efetivas. Agora só vamos fazer com muito mais atenção”, afirma Júlio Deodoro, organizador da prova.
Ele admite o recebimento de e-mail anunciando ataques aos estrangeiros que estiverem na frente, mas prefere considerá-los “brincadeira”. De qualquer forma, um exército estará preparado para agir em caso de necessidade.
“Teremos 3 mil policiais, 1.050 fiscais e 150 guardas civis trabalhando ao longo do percurso para que não só os quenianos, como também os brasileiros e um australiano, um holandês e um português que vão participar, possam correr tranqüilamente”, completa.
Na São Silvestre, um grupo de batedores acompanha o líder das provas feminina e masculina, o que não aconteceu nas Olimpíadas de Atenas, quando apenas uma pessoa acompanhava, de longe, o primeiro colocado.




