07/01/2005 13h40 – Atualizado em 07/01/2005 13h40
Midiamax News
As constantes chuvas típicas do mês de janeiro podem atrasar a entrega das obras do Presídio Federal de Campo Grande. A assessoria de imprensa do Ministério da Justiça explica que o cronograma inicial previa entrega após a 1ª quinzena de agosto, mas as obras poderiam ser concluídas até setembro deste ano. O prazo final expira em outubro.
Os operários que trabalham área próxima ao Aterro Sanitário, saída para Sidrolândia, desde 14 de outubro do ano passado, terminaram a primeira etapa da terraplanagem e fazem agora o segundo nível. As primeiras estacas de sustentação também já foram colocadas.
Após a conclusão do prédio, deverá ser aberta outra licitação para compra de equipamentos, que compreende desde a mobília, até aparelhos de segurança. A unidade prisional foi projetada para ser a mais segura do País.
O presídio terá 12,7 mil metros, com capacidade para 200 presos de alta periculosidade, mantidos em celas individuais e sob rígido esquema de segurança – vigilância interna integral, visitas restritas e pré-agendadas e sem nenhum contato com o exterior.
Após longo processo de licitação, a empreiteira cearense Palma Engenharia venceu a disputa, por ter apresentado proposta de menor valor para construção do presídio. Serão gastos aproximadamente R$ 17,4 milhões pela construção.
A obra corre risco de ser embargada, uma vez que a determinação da desembargadora Marly Ferreira, do TRF (Tribunal Regional Federal), 3ª região de São Paulo, é que o presídio não seja edificado enquanto o Lixão não foi removido do local.
