07/01/2005 16h27 – Atualizado em 07/01/2005 16h27
Da Redação
O grupo de teatro “Artistando- Cia da Arte” irá apresentar a peça “Doroti, Uma empregada muito louca” em Três Lagoas. O evento será realizado nos dias 14 e 15 deste mês (sexta-feira e sábado), no Centro Cultural “Irene Marques Alexandria”, às 19 horas. Segundo o ator e diretor do grupo, Thiago Ramalho, 22, a peça aborda as aventuras de uma empregada doméstica que deixa a cidade pequena para tentar a vida na cidade grande. “Trata-se de um monólogo de tema livre, para toda a família”, acrescentou.
“Doroti” levou um ano para ser preparada. “São vários detalhes, como ensaios, preparação, trilha sonora, pesquisa do personagem, do figurino, estudo do texto entre outros. Não é tão simples quanto parece”, acrescentou o diretor.
Ramalho explicou que a primeira apresentação do grupo foi realizada em novembro, na UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul). De acordo com ele, a apresentação foi como um teste, para ver se a peça seria bem aceita. “Nós tivemos uma grande recepção, até hoje as pessoas me perguntam quando iremos voltar”.
Um outro detalhe da peça é a interação com o público. Em determinadas partes da apresentação existe a participação do público junto ao decorrer da estória. Além de Ramalho, fazem parte do grupo: Aline, Diogo Menon, Alessandra e Jerônimo. Os ingressos serão vendidos a R$ 3.
PROJETOS
Ramalho explicou que tem o projeto de montar uma oficina de teatro em Três Lagoas logo após o carnaval. “Eu iniciei no teatro através do grupo Craj (Comitê Revolucionário do Artista Jovem), em 1999, depois fiz curso de um ano no Rio de Janeiro, onde trabalhou na Companhia do Jorge de Azevedo. Além disso, eu já participei de várias oficinas no estado de São Paulo e, agora, pretendo montar uma em Três Lagoas”, comentou.
Em fevereiro o grupo pretende também lançar mais duas peças. Uma delas será a “Saltimbancos”, musical infantil ao vivo. Também será apresentada a peça “Anjo da Lama”, para público adulto da cidade.
“O nosso objetivo é fazer com que a população três-lagoense conheça e passe a se adaptar à cultura teatral. Já que existe público presente, falta sim a realização e o apoio a esse tipo de evento na cidade”, finalizou Ramalho.
