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quinta-feira, 17 de julho de 2025

Empresas cobram reajuste na tarifa de ônibus para R$ 2,00

08/01/2005 09h12 – Atualizado em 08/01/2005 09h12

24 Horas News

A Prefeitura de Cuiabá começou a discutir nesta sexta-feira o esquema de implantação da bilhetagem eletrônica – uma engenhoca que vai permitir reduzir gradativamente o fluxo de pessoas dentro do Terminal da Praça Bispo Dom José até minguar as instalações. Na mesa de negociação, uma notícia desanimadora: os empresários implantam o sistema sem custo algum, mas, em troca, querem aumento de tarifas e discutir o pagamento de R$ 26 milhões de atrasados do passe gratuito. Na nova tarifa, o pedido é de que seja majorada para R$ 2,00, mas até R$ 1,70 já ajudará em alguma coisa.

 As condições e números foram colocados pelo presidente da Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU), José Renato Bandeira de Araújo Leal. Ele se reuniu com o secretário de Transportes Urbanos, Emanuel Pinheiro, e estabeleceram um cronograma de ações, divididas em duas etapas. A implantação total do sistema vai custar R$ 8,5 milhões. A bilhetagem eletrônica será implantada pelas oito empresas e vai beneficiar também Várzea Grande. O presidente da MTU afirmou que a implantação do sistema não vai gerar dispensa de funcionários. Ele explicou que os atuais cobradores permanecerão em seus cargos, com a validação de créditos nos cartões e eventual atendimento aos usuários que optarem por pagar a passagem em dinheiro. “Estamos buscando imprimir sempre mais qualidade ao serviço prestado, para poder aumentar o número de usuários e evitar incrementos na tarifa” – afirmou. Isso em parte. José Renato alegou que há dois anos a tarifa cobrada no transporte coletivo em Cuiabá encontra-se defasada. Atualmente, se paga R$ 1,60. Ele disse que a entidade vai cobrar do prefeito Wilson Santos a recomposição tarifária. Mas fez questão de ressaltar que não existe vínculo entre a bilhetagem eletrônica, o investimento que está sendo realizado agora, com a transferência para os usuários. Tampouco uma forma de compensação visando receber os créditos de R$ 26 milhões deixados pela administração anterior com a aquisição dos vale transportes gratuitos para estudantes. “As tarifas precisam ser revistas para que se continue os investimentos” – assinalou. 

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