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quinta-feira, 15 de maio de 2025

DNA: Corpo encontrado não é o de Priscila Belfort

26/04/2005 14h10 – Atualizado em 26/04/2005 14h10

O fuxico

Em fevereiro último, Jovita, mãe de Priscila Belfort, desaparecida há mais de um ano, submeteu-se a um teste de DNA. A solicitação do exame, feita pelo Ministério Público, visava comprovar se o corpo de uma moça, encontrada morta na região dos Lagos, no Rio, era ou não de sua filha. Para alegria da família, o resultado deu negativo. Portanto, a irmã do lutador de vale-tudo Vitor Velfort continua desaparecida, mas ainda pode estar viva.
Jovita, que recebeu a notícia do resultado do DNA pela própria polícia, está aliviada.

“Eu tinha certeza de que o corpo não era o da minha filha, mas a gente sempre fica apreensiva, não é? Graças a Deus, ainda posso manter minha esperança de que Priscila está viva, em algum lugar”, disse ela à reportagem de OFuxico.

Ainda segundo Jovita, ninguém pode imaginar o que ela está passando, pois desde o desaparecimento da moça, em 09 de janeiro de 2004, depois que a mãe a deixou em seu local de trabalho, no centro do Rio, não houve qualquer notícia concreta sobre ela.

“Continuo mantendo o que disse desde o início: acho que Priscila passou mal, pois ela estava com muita cólica mestrual naquele dia, e alguém inescrupulosamente a fez entrar num carro para levar a um hospital…ou ela perdeu a memória, por algum motivo, enfim, alguma coisa nesse sentido aconteceu.”

Vitor Belfort, que estava no Japão, em um campeonato de vale-tudo, ainda não tomou conhecimento do resultado do DNA.

“Ele chega hoje e só aí é que vamos dar a notícia. Vitor ficará muito feliz com o resultado do teste, já que também tem fé de que a irmã está viva. Esses meses de espera pelo resultado do exame nos deixou ainda pior do que estávamos”, diz Jovita que, a partir de agora, reiniciará sua luta para descobrir o paradeiro da filha.

“Conto com o apoio da imprensa para isso”, conclui.

Corpo continua sem identificação
O corpo da mulher, aparentando a idade de Priscila, 29 anos, aguarda há mais de um ano identificação no IML de cabo Frio (RJ). A hipótese de o corpo ser de Priscila Belfort foi investigada pela 127ª DP, de Búzios.

O cadáver da mulher, de cabelos castanhos, como Priscila, foi encontrado carbonizado dentro de um Astra preto, 11 dias após a universitária ter desaparecido no centro do Rio. Junto com a moça estava o corpo de um homem, igualmente carbonizado e com marcas de tiros.

Em dezembro passado, a polícia recebeu uma denúncia anônima garantindo que o corpo da mulher seria o de Priscila. No mês passado, o Disque-Denúncia recebeu a mesma informação e a repassou ao DAS (Divisão Anti-Seqüestro).

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