10/08/2005 15h12 – Atualizado em 10/08/2005 15h12
Reuters
Grupos de defesa dos direitos das mulheres asiáticos pressionaram Tóquio nesta quarta-feira a pedir desculpas e a indenizar as mulheres que foram usadas como escravas sexuais em bordéis comandados pelo Exército Imperial Japonês antes e durante a Segunda Guerra Mundial. Ativistas foram às ruas em Manila, Seul e Taipé, além de Tóquio, Osaka e outras cidades japonesas, para divulgar o apelo das ex-escravas sexuais, no momento em que se aproxima o 60º aniversário da derrota do Japão na guerra. Uma das maiores manifestações, na capital da Coréia do Sul, reuniu cerca de 300 pessoas, entre elas uma dúzia de mulheres coreanas obrigadas a agir como escravas sexuais para atender os soldados japoneses. Yoon Mi-hyang, secretária-geral do Conselho Coreano para as Mulheres Recrutadas para a Escravidão Sexual pelo Japão, disse que o problema tem de ser solucionado por Tóquio. – Embora tenham se passado 60 anos, o governo japonês não solucionou o problema das ex-escravas – afirmou Yoon, cujo grupo organizou a manifestação de Seul. – Condenamos o governo japonês com uma voz que pode ser ouvida em todo o mundo – acrescentou. Os protestos asiáticos serão ecoados por manifestações de apoio em outras cidades do mundo, como Berlim, Frankfurt, Los Angeles, Nova York, Vancouver e Washington.




