22/08/2005 17h52 – Atualizado em 22/08/2005 17h52
Da redação
A ponte “Maurício Joppert da Silva”, que une os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul é considerada uma das maiores obras de engenharia da atualidade, completa nesta segunda-feira, 22, 40 anos de operação. A obra foi construída na década de 60, sendo até hoje um importante artéria de ligação entre os dois estados. A ponte foi construída com recursos do governo federal e inaugurada em 22 de agosto de 1965, sendo na época a maior do País. A obra tem uma extensão de 2.250 metros sobre o rio Paraná, estando localizada na divisa dos municípios de Bataguassu (MS) e Presidente Epitácio (SP). A obra é Vista como orgulho da engenharia nacional, é o caminho natural para Bolívia e Paraguai.Trata-se de uma das mais importantes obras da engenharia nacional, não só por sua extensão como pelas suas características, tanto de concepção como de execução.Devido ao grande fluxo de veículos de pequeno, médio e grande porte, a base da ponte está seriamente comprometida, com buracos e depressões em vários trechos. Além disso, as junções apresentam deslocamento, o que pode colocar em risco os motoristas que passam pelo local. Em junho desse ano, o prefeito de Bataguassu João Carlos Lemes, realizou uma audiência publica para debater os problemas da BR 267, rodovia que liga a cidade ao município paulista de Presidente Epitácio. Na ocasião, também foi discutido a precariedade de ponte que serve de passagem entre os dois municípios. EXCESSO DE CARGAS Outro grave problema provocado na estrutura da ponte é o excesso de carga dos caminhões e carretas que trafegam pelo local. Inclusive a ponte Maurício Joppert, foi citada em relatório realizado pelo TCU – Tribunal de Contas da União, como exemplo de danos causados pelo excesso de pesos dos caminhões. No relatório divulgado pelo TCU, constatou-se que “a ausência de postos de pesagem tem causado grandes danos às rodovias federais e pontes no Estado de Mato Grosso do Sul. O excesso de carga provoca a formação de trilha de rodas comprometendo a vida útil do pavimento. Esse defeito foi verificado principalmente nas BR-163 e BR-267”, indicou o relatório.
