21.6 C
Três Lagoas
quinta-feira, 26 de junho de 2025

Pistoleiro cobrou R$2,5 mil por homicídio

26/09/2005 19h06 – Atualizado em 26/09/2005 19h06

Da Redação

Após negar por várias vezes ser o autor do homicídio ocorrido na madrugada da última sexta-feira (23), Elvis José Barbosa de Melo, 19 anos, acabou confessando que iria receber o total de R$ 2,5 mil pela morte de Denise Silva de Lima, 19 anos. Segundo o delegado titular do 2° Distrito Policial, Luiz Ricardo de Lara Dias, o acusado confessou que teria recebido aproximadamente R$ 600, adiantado. O dinheiro foi usado na compra de entorpecentes, já que Elvis alegou ser usuário de crack e maconha. Dias explicou que o primeiro contato entre Melo e o suposto mandante ocorreu uma semana antes do homicídio, no dia 17. Nesse encontro, o crime teria sido combinado. “No depoimento, ele alega que o mandante do crime passou as características da jovem, o endereço e até mesmo as coordenadas do que deveria ser dito para que a jovem saísse de casa”. Na ocasião Melo teria sido instruído para chamar Denise dizendo que o irmão da vítima estaria preso. O nome da pessoa acusada de ser o mandante do crime deverá ser mantido em sigilo para não atrapalhar as investigações.NO COLO DA MÃEA vítima foi morta em frente a sua residência, na rua Tupi, Jardim Esperança, com um tiro no olho esquerdo e um no tórax. O acusado teria chamado pela jovem e dado o primeiro tiro, quase que a queima roupas no olho. O segundo disparo foi efetuado quando a jovem já estava caída no colo da mãe.De acordo com o delegado, as suspeitas caíram sob Melo depois que alguns familiares da vítima o viram em um bar localizado rua Maria Guilhermina Esteves, bairro Santa Terezinha com o suposto mandante, no mesmo dia do crime. Os dois, possivelmente, estariam acertando o pagamento final. Em seu depoimento, o acusado alega que estava sob o efeito de drogas na hora do crime. “Os familiares desconfiaram já que a vítima teria tido um desentendimento passado com o possível mandante. Melo e a outra pessoa fugiram logo após perceberem a presença dos familiares”. Dias explica que o acusado conta ainda que não conhecia o mandante até então e que teria sido convidado a princípio por um amigo, só depois (no dia 17) os dois se encontraram cara a cara. O delegado completou que a Polícia Civil está investigando todos os nomes passados pelo acusado. Algumas pessoas já foram ouvidas no caso. Dias finalizou dizendo que pretende esclarecer o caso até o fim desta semana.

Leia também

Últimas

error: Este Conteúdo é protegido! O Perfil News reserva-se ao direito de proteger o seu conteúdo contra cópia e plágio.