03/10/2005 14h41 – Atualizado em 03/10/2005 14h41
MS Noticias
Durante a última safra agrícola o governo do Estado, através da Secretaria da Produção e do Turismo (Seprotur), Bayer CropScience e um pool de parceiros, lançou o Programa Estadual de Monitoramento da Ferrugem da Soja. Centrados no monitoramento das principais regiões produtoras, os resultados a campo foram tão significativos que a parceria será estendida na próxima safra. O relançamento do programa -que dessa vez irá monitorar todas as doenças da cultura – acontece quarta-feira, dia 5, a partir das 8h30, no Hotel Jandaia, em Campo Grande. A confirmação é do superintendente de Agricultura e Pecuária da Seprotur, Wilson Gonçalves, que antecipou que o programa já deve entrar em funcionamento no próximo mês. “Já estamos com a estrutura pronta e um grupo de aproximadamente 150 técnicos da área. O próximo passo é o relançamento dos quatro laboratórios – Maracajú, Dourados, Chapadão e Navirai – que nos darão todo o suporte para análise”,completou. RESULTADOS DO PROGRAMADas mais de quatro mil análises efetuadas pelos laboratórios na última safra, cerca de 75% deu resultado positivo para doença (foco), a maioria na Região Sul do Estado. “Em virtude de os focos estarem em estágio inicial, os produtores puderam ser bem orientados pela nossa equipe quanto aos procedimentos a serem adotados para evitarpossíveis perdas na produção. Essa é mais uma prova que a iniciativa realmente valeu a pena”, destacou o gerente de marketing da Bayer, regional de Campo Grande, Marco Andrey Salle. Outro ponto relevante, e que também será dado continuidade, é o lado social do programa. Apesar de a análise não ter nenhum ônus, quando o produtor efetuava o cadastro era solicitado, a título de contribuição, cinco quilos de alimentos não-perecíveis para serem doados a entidades. “Esperamos que para a próxima safra haja uma maior participação dos produtores e que assim possamos assistir um maior número de entidades”, argumentou Marco Andrey, que destacou que apenas 26% da meta foi atingida.Conforme Marco, a expectativa é de que sejam investidos aproximadamente R$ 150 mil nessa segunda fase do programa, valor um pouco inferior ao custeado na primeira versão, haja vista que os laboratórios já instalados permanecerão.